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SINOPSE

Labirinto Feminino surge a partir de estudos sobre o ciclo de violência doméstica e da necessidade de se falar sobre o assunto. A peça conta a história de duas mulheres que estão prestes a casar, porém, o que aparenta ser uma relação amorosa e feliz esconde uma realidade bem diferente. Através de performances e monólogos intensos, a peça explora o ciclo da violência doméstica e como essas situações de abuso se apresentam de diversas formas, ainda vivemos em um tempo onde se acredita que a violência é apenas a física. ao mesmo tempo em que discute a importância de combater os feminicídios e transfeminicídios que resultam na dizimação do empoderamento feminino.

HISTÓRICO

LABIRINTO FEMININO

2024 FESTIVAL DE CURITIBA - FRINGE

2023 31ª FESTIVAL MIX BRASIL

            TEATRO SERGIO CARDOSO

            MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - XR

 

PERFORMANCE NÚPCIAS

2019 SESC POMPEIA
2019 ZONA FRANCA

2023 MIS – MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

 

LABIRINTO TRANSFEMININO

2023 CENTRO CULTURAL DA DIVERSIDADE

2023 CENTRO CULTURAL VERGUEIRO – XR

 

LABIRINTO FEMININO VIRTUAL

2022  CINE TEATRO GUARANI – MANAUS

2021  LEI ALDIR BLANC - ZOOM

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FICHA TÉCNICA

DIREÇÃO

ASSISTENTE DE DIREÇÃO

ATORES

 

 

ILUMINAÇÃO E OPERAÇÃO

SONOPLASTIA E OPERAÇÃO

DESIGN GRÁFICO

FOTOS

PRODUÇÃO EXECUTIVA

PRODUÇÃO E IDEALIZAÇÃO

GABRIELA GAMA
JÚLIO OLIVEIRA
GABRIELA GAMA

WALLIE RUI

SHIRTES FILHO
ARIEL RODRIGUES
DANIEL FREIRE

SHIRTES FILHO

KAREN MALAGOLI

GABRIELA GAMA
FAGA’S PRODUÇÕES

APRESENTAÇÃO

O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de Feminicídio segundo a ONU. Apenas entre março de 2020, mês que marca o início da pandemia de covid-19 no país, e dezembro de 2021, foram 2.451 vítimas letais e 100.398 casos de estupro do gênero feminino. Em média, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas. uma menina ou mulher foi vítima de estupro a cada 10 minutos. Uma mulher reporta uma agressão a cada 2 minutos, isso considerando que apenas 11% das vítimas de violência procura a delegacia da mulher. Dessas que reportam 80% tem algum vínculo afetivo com o agressor. 54% das pessoas conhecem uma vítima da violência doméstica. Por que estamos falando desses números? Porque tem muito mito quando a gente fala de violência contra a mulher. Como abordar esses assuntos sem cair nos clichês? Esses números servem de alerta à sociedade brasileira de que a violência, em suas diferentes formas, segue como um dos principais obstáculos ao empoderamento feminino.

 

Ao investigar sobre a violência doméstica descobrimos que a maioria das mulheres que sofrem uma violência física e/ou psicológica, não percebem que para chegar a esse ponto elas já estão vivendo uma relação abusiva.

 

Para quebrar esse ciclo vicioso precisamos mudar a narrativa perguntando: Onde começa uma relação abusiva? Libertar essas mulheres é libertar gerações e gerações que não precisam mais viver esse tipo de violência. Mais do que falar da agressão queremos abrir um dialogo com homens e mulheres sobre o assunto.

PÚBLICO ALVO

Falar de violência doméstica é falar de gênero, de estrutura e de cultura. Precisamos de políticas públicas capazes de preservar e garantir condições básicas de vida para meninas e mulheres, sejam cis ou trans. Não tem como enfrentar a violência contra as mulheres sem questionar a necessidade de mudança de pensamentos e comportamentos masculinos. Por isso nosso diálogo se estende a todos os gêneros, classes sociais e raciais. Sabemos que não existe nenhum grupo na sociedade que está livre disso. Precisamos conscientizar a população como um todo. Classificação indicativa 16 anos.

O ciclo começa como todo relacionamento, primeiro com o encantamento, conhecemos nosso príncipe encantado (dos contos de fadas que lemos na infância). Com o tempo vem o ciúme, que achamos ser uma prova de amor, de cuidado. Logo depois vem o isolamento, a tentativa do homem de isolar a mulher de tudo e de todos, família, amigos e de qualquer interação social, deixando a mulher sem ninguém para dizer que ela está em perigo.

Em seguida começa a violência psicológica e então a física. Então começa o ciclo da justificativa onde a mulher sempre consegue criar uma justificativa, do tipo ‘’ele estava nervoso com o trabalho, mas me flores.’’ Como em todo ciclo, ele volta ao começo, com o encantamento das desculpas, e assim sucessivamente.

Acreditamos que identificar o ciclo é o primeiro passo para a mulher identificar os riscos e procurar por ajuda e vir a denunciar.. Não é fácil sair desse ciclo de violência, é difícil deixar para trás uma pessoa que convive com você.

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CICLO DA VIOLÊNCIA

TIPOS DE VIOLÊNCIA

As Violências que a lei maria da penha abrange são:

Violência Moral – Ocorre quando a mulher sofre com qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria praticada por seu agressor.

Violência Psicológica – Toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa.

Violência Patrimonial – Ocorre quando o agressor retém, subtrai, parcial ou totalmente, destrói os bens pessoais da vítima, seus instrumentos de trabalho, documentos e valores.

Violência Sexual – Qualquer ação cometida para obrigar a mulher a ter relações sexuais ou a presenciar práticas sexuais contra a sua vontade.

Violência Física – Qualquer ato que prejudique a saúde ou a integridade do corpo da mulher.

FEMINICÍDIOS

Números extraídos da Base Nacional de Boletins de Ocorrência (BNBO) do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A BNBO centraliza os boletins de ocorrência registrados em todo o Brasil.

1.127
Feminicídios registrados. Atualizado em outubro 2023.

Isso equivale a 1 feminicídios a cada mil mulheres

1.737         Ano Anterior 2022

-35,1%       var (%)

Apesar de alto, o número ainda está muito distante da realidade. Além de todas as possibilidades de subnotificação, o fato de alguns estados não compartilharem as informações das vítimas não permite que os dados oficias nacionais tragam o número real

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GABRIELA GAMA

Gabriela Gama é atriz, diretora e produtora. Graduada em Artes Cênicas pela Escola Superior de Artes Célia Helena, formada em Arte Dramática pelo SENAC e cursando MBA de Comunicação e Marketing na USP. É co-fundadora do Aulas Teatro Online - atividade teatral online desenvolvida na pandemia de Covid-19. Como diretora assinou a Trilogia: no teatro Labirinto TransFeminino, com estreia no Festival Mix Brasil Labirinto Feminino e Labirinto Imersivo (Realidade Virtual para óculos 3D) no MIS. Como Atriz seus principais trabalhos são: Fortes Batidas dirigido por Pedro Granato - Com o qual ganhou o PRÊMIO APCA, PRÊMIO FEMSA; Wastwater de Simon Stephens, dirigido por Fernando Vilela com temporadas em Buenos Aires e São Paulo; Ópera O Cavaleiro Da Rosa de Richard Strauss com direção de Pablo Maritano no Theatro Municipal de São Paulo; 2 Palitos dirigido por Luccas Papp com 8 temporadas; Eu Nunca dirigido por Júlio Oliveira, esteve entre os 10 melhores textos jovens, com 4 temporadas e apresentação na Fundação Casa de Cotia; Fez parte das Intervenções Submersas, no SESC Pompeia, atreladas a peça CASA SUBMERSA da Velha Companhia. Participou do treinamento de atores do Théâtre du Soleil de Ariane Mnouchkine na passagem da cia pelo Brasil. Recentemente protagonizou a série Velhas Amigas, com estreia na Netflix e agora exibida pela Prime Vídeo; Série Carcereiros, com direção geral de José Eduardo Belmonte exibida pela Globoplay.

SHIRTES FILHO

Ator formado pela Escola Técnica de Teatro Célia Helena em 2010. Desde lá se dedicou grande parte da sua trajetória no teatro participando de grupos como Humana Cia de Teatro onde fazia um trabalho colaborativo e investigativo; Grupo de Teatro Adonai onde fez alguns trabalhos como as peças "Francisco de Todos Nós" e "Há Dois Mil Anos", ambas direção de Gabriel Castellani e uma peça infantil "A Formiga e o Tamanduá Bandeira" de direção de Wendel Pinheiro. Shirtes Filho  participou também  da peça "Os Muros da Cidade" de texto e direção de Claudia Schapira, além de participar do Processo de Etudes Stanislavski com o diretor Diego Moscovich. O último trabalho do ator foi em 2022, uma obra de Simon Stephens chamada "Wastwater" que teve direção de Fernando Vilela e apresentações em São Paulo e Buenos Aires/ARG através de uma iniciativa de Intercâmbio Cultural entre países do grupo. Idealizou e realizou o projeto Dois Na Magrela que levava oficinas de teatros para comunidades viajando o Brasil em cima de uma bicicleta. Shirtes também se dedicou parte de sua jornada ao audiovisual, participando do Grupo de Cinema AP 43 e ao grupo imersivo de Dança com Marina Caron, onde trabalhava e desenvolvia consciência corporal, social e espacial.

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WALLIE RUY

Wallie Ruy é graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto e com especialização teat(r)al na Universidade Antropófoga. Atuadora nas artes da cena y no cultivo sem fronteiras da vida, encarna diariamente as possessões y paixões humanas; constrói sua carreira no teatro, cinema e televisão. Integrante do Teatro Oficina Uzyna Uzona de SP participando de espetáculos como “Ryto Pau-Brasil”, “Mistérios Gozózos”, “Pra dar um Fim no Juizo de Deus”, “Bacantes” e “Roda Viva”; Pela Coletiva Wonder, é idealizadora, autora e atuadora do espetáculo teatral “Wonder!! Vem pra Barra Pesada”, recebendo o prêmio de destaque Suzy Capó no Festival Mix Brasil (2020),  menção honrosa no prêmio Claudia Wonder (2023) e indicação ao 33⁰ Prêmio Shell de Teatro (2023); assina também a direção do espetáculo "Próteses de Proteção" (2023). Na TV seus últimos trabalhos destacam "Carcereiros" e “Aruanas” (GloboPlay); “Me Chama de Bruna” (Fox Premium), "Spectros", "Ninguém Tá Olhando" e “Reality Z” (Netflix); “Feliz Ano Novo… De Novo” (Amazon). No cinema tendo os últimos trabalhos os longa-metragens “Tô Rika 2” (Globo Filmes), “Alegria do Amor” (Plural Filmes) e protagoniza o filme “Marie” (Pontilhado Filmes) recebendo prêmios em importantes festivais nacionais pela sua atuação, em destaque o Kikito pelo prêmio especial do júri no Festival de Cinema de Gramado (2019); tendo sua estreia como diretora do curta-metragem "A Dita Filha de Claudia Wonder" (2023). É Dubladora e preparadora de elenco e também docente de interpretação de TV, cinema e publicidade no Senac Lapa Scipião desde 2017; paralelamente atua como educadora e multiplicadora de diversidade como valor na instituição (capital/interior), ampliando discussões sobre o tema y fomentando um ambiente seguro de (re)existência para estudantes y funcionários.

Gabriela

Gama

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